Se de repente
Me embarga a voz
Me foge o controle
Me torno a presa
E também algoz
E ainda choro
E me desespero
Sufocando a dor
Sem achar esperança
Matando a bonança
Dando espaço a tormenta
E o amor
Hoje lança
Fere o peito
Sangra a alma
E sem nenhum respeito
Volta forte ao começo
O renascer
Florescendo das pedras
Sem temer as chagas
Servindo de alento
Alimenta-se de pranto
Sobrevivendo as pragas
sem perder o encanto
E desobedece
Forte vence a luta
A dor se recolhe
Ainda que bruta
Se rende
Se encolhe
Fenece
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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