A queda d’água se agiganta a minha frente
Como uma imensidão de seda a luz do sol
Deixando escapar seus pingos
Que são lágrimas de minh’alma
Escorrendo em meu rosto.
Abrindo vales imensos.
Ergue-se refletindo o sol
Aquecendo meu corpo agora inerte
Temeroso da morte
Esperançoso de sorte
Eis que a cachoeira se engrandece
E sua fúria lança estilhaços contra mim
Que varam meu corpo com frescor
Com velocidade e fúria revelando minha dor
A dor que me divide em dois
Meu lado bom, meu lado mal
Repouso defronte a queda
Esperando seu próximo golpe
Seu barulho ensurdecedor
Atordoa minha mente
E eu que era dois volto a ser um ...
Um rio de forte corrente
Que corre não sei pra onde.
Não sei o que há a minha frente
Só corro em busca de socorro
Somente a cachoeira me entende
Pois no deslizar entre as pedras
Os golpes podem ser fatais
Mas tanto eu quanto as águas da queda
Continuamos em busca de paz
Percorrendo o duro caminho
Nos olhamos e percebemos enfim
Que estamos juntos e continuaremos sozinhos
Perdidos dentro de mim.
domingo, 11 de setembro de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Asas de Anjo
Ganharás uma peninha
Quando olhares teu semelhante
Com grande respeito e humildade
Ganharás uma peninha
Quando perdoares teu irmão
Não da boca para fora, mas de coração
Ganharás uma peninha
Quando olhares quem te rodeia
Enxergares antes as qualidades
E aceitares com bondade os defeitos
Ganharás uma peninha
Quando estenderes a mão
A alguém que necessite
Sem calcular uma vantagem
Ganharás uma peninha
Quando olhares para dentro de ti
Reconheceres tua imperfeição
E tentares corrigi-la
Ganharás uma peninha
Quando aceitares com humildade
Um elogio grandioso
Ou uma crítica dolorosa
Ganharás uma peninha
Quando quiseres um mundo melhor
E realmente doar-te incondicionalmente
Para que isso aconteça
E quando te sentires por fim
Filho de Deus, ou de uma força maior
Não importando que nome ela tenha
Para acolher todas tuas peninhas
Ganharás tuas asas de anjo!
Quando olhares teu semelhante
Com grande respeito e humildade
Ganharás uma peninha
Quando perdoares teu irmão
Não da boca para fora, mas de coração
Ganharás uma peninha
Quando olhares quem te rodeia
Enxergares antes as qualidades
E aceitares com bondade os defeitos
Ganharás uma peninha
Quando estenderes a mão
A alguém que necessite
Sem calcular uma vantagem
Ganharás uma peninha
Quando olhares para dentro de ti
Reconheceres tua imperfeição
E tentares corrigi-la
Ganharás uma peninha
Quando aceitares com humildade
Um elogio grandioso
Ou uma crítica dolorosa
Ganharás uma peninha
Quando quiseres um mundo melhor
E realmente doar-te incondicionalmente
Para que isso aconteça
E quando te sentires por fim
Filho de Deus, ou de uma força maior
Não importando que nome ela tenha
Para acolher todas tuas peninhas
Ganharás tuas asas de anjo!
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