Me interrogo noite a dentro
Sem dó me torturo
Busco desalento
Respostas obscuras
Me apego a dificuldades
Invento possíveis problemas
Pratico a auto maldade
Para descartar dilemas
Olho tudo atenta
Excluindo o bom e o bonito
Dobro o peso que o mal representa
Deixo meu coração bem aflito
Busco todos os defeitos e erros
Sobrecarrego minha visão distorcida
Me entrego aos medos
E por fim me dou por vencida
Como me livrar do que sinto
Se quando penso em nos dois
Um fogo me consome, por dentro e por fora
E sem pensar em antes e depois
Me afogo e me entrego em teus braços
Só pensando no agora
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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